quarta-feira, 28 de março de 2012

Os Cinco Mandamentos da Igreja

Uma coisa que muitos católicos não sabem – e por isso não cumprem – é que existem os "Cinco Mandamentos da Igreja", além dos Dez Mandamentos conhecidos. Eles não foram revogados pela Igreja com o novo Catecismo de João Paulo II (1992). É preciso entender que mandamento é algo obrigatório para todos os católicos, diferente de recomendações, conselhos, entre outros.

Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18)

Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e conseqüentemente a Deus Pai.

De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Este ensina: "Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo." (§2041)

Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo indispensável" para o crescimento na vida espiritual dos fiéis. Podemos e devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer mais.

1º – Primeiro mandamento da Igreja: "Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho".

Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico-CDC , cân. 1246-1248) (§2042).

Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177).

2º - Segundo mandamento: "Confessar-se ao menos uma vez por ano".

Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.

3º - Terceiro mandamento: "Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição" (O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920).

Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária.

4º - Quarto mandamento: "Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja" (No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem.

Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)".

5º - Quinto mandamento: "Ajudar a Igreja em suas necessidades"

Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia e em outras obras da Igreja.

Nota: Conforme preceitua o Código de Direito Canônico, as Conferências Episcopais de cada país podem estabelecer outros preceitos eclesiásticos para o seu território (CDC, cân. 455) (§2043).

Demos graças a Deus pela Santa Mãe Igreja que nos guia. O Papa Paulo VI disse que "quem não ama a Igreja não ama Jesus Cristo".

terça-feira, 27 de março de 2012

No México, Bento XVI realizará um sonho de João Paulo II

Oração cotidiana, revisão dos discursos e um grande amor pela Virgem de Guadalupe. Deste modo Bento XVI transcorre os dias que o separam de sua 23ª viagem apostólica internacional, a primeira a México e Cuba. Por este motivo, os compromissos semanais do Papa - inclusive a audiência geral de desta quarta-feira, 21 - foram anulados.

Em entrevista à rede de televisão mexicana Televisa, o secretário de estado do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone, explicou o que levou o Papa a escolher tal destino.

"A escolha pelo México, sem dúvida, é um grande ato de amor do Papa pelo país, este grande país da América Latina, um grande país católico, um país em pleno desenvolvimento, mas que ao mesmo tempo atravessa problemas e desafios, sobretudo os desafios da violência, os desafios da corrupção, do narcotráfico, que exigem o empenho de todos (...) O Papa quer levar uma mensagem de encorajamento diante de tudo isso e quer falar sobretudo aos jovens para que eles não desanimem", explicou.

Bento XVI visitará o estado de Guanajuato, considerado o coração geográfico e espiritual do México. O cardeal revela que Bento XVI escolheu a cidade motivado por um sonho antigo de João Paulo II.

"Sabemos os motivos desta escolha do Papa. Uma escolha, confesso, extraordinária, que me tocou desde quando soube das motivações do Papa. João Paulo II, recordamos, desejava muito ir em peregrinação àquele santuário e não poderia fazê-lo por muitos motivos. Sendo assim, Bento XVI disse: 'Eu devo realizar este desejo de João Paulo II e ir lá, como seu sucessor, àquele Santuário que é o coração da fé heróica do povo mexicano' ", afirmou Bertone.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O que vem a ser a consagracao e entrega ao Coração de Jesus e de Maria

A essência da consagracao está de acordo com a oracao consecratoria na consciente e perfeita renuncia ao pecado, à seducao do mal e ao espirito maligno e na irreversivel entrega ao Coração de Maria e por ele ao Coração de Jesus, como resposta ao amor deles. Com esta consagracao renova-se conscientemente e aprofunda-se a consagracao batismal a Deus.
Os motivos para falarmos acerca do “Coracao” de Jesus e de Maria

Em primeiro lugar, porque a seu respeito nos falam os decretos do Magistério eclesial e a Liturgia da Igreja (festa do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria).Jesus e Maria se nos apresentam também em diversas revelações (p.e. à Margarida Maria Alacoque, à S. Catarina Labouré, aos videntes de Fátima, à S. Faustina Kowalska). O fundamento para tanto temo-lo já na Sagrada Escritura. Na Sagrada Escritura e na fala em geral, “coracao” significa o centro individual do ser humano e é símbolo do seu amor.Quando falamos do Coração de Jesus e de Maria, estamos pensando em Jesus e Maria sob o ponto de vista da riqueza de sua vida interior, especialmente do seu amor para com o Pai celestial e para conosco, seres humanos.

A humanidade, hoje, mais do que nunca, necessita da bondade divina,do amor e da misericórdia. E disso tornamo-nos participantes através da consagracao ao Coração de Jesus e de Maria, e da vida decorrente desta consagracao.

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Coração de Jesus e de Maria

A imagem dos dois Corações fala-nos do seu infinito amor para com os homens, para com cada paróquia, cada família e cada um em particular.

Seu amor para com a humanidade pecadora se manifesta continuamente desde o nascimento de Jesus na gruta de Belém até sua morte na cruz, no Gólgota.O amor de Jesus e de Maria é tão prodigioso especialmente pelo fato de ser crucificado.

Jesus e Maria querem, com a demonstracao do seu amor, nos levar para um amor desinteressado para com Deus e o próximo, que é a essência da santidade, para a qual todos nós estamos chamados. E, por nos amarem, querem salvar a humanidade que se perdeu. A esse respeito fala-nos também a mensagem de Fátima. É preciso, pois, que acreditemos em seu amor, confiemos neles e a ele nos entreguemos totalmente. Eles renovarão os nossos corações para começarmos a refletir, falar, trabalhar e amar como Jesus e Maria. Jesus assegurou à Santa Margarida de Alacoque que os cristãos apenas mornos, venerando o Coração de Jesus e a ele se consagrando, tornar-se-ão fervorosos, e os já fervorosos alcançarão depressa a perfeicao em alto grau.

Coração de Jesus e Coração de Maria

Por que razão a consagracao simultânea aos dois Corações

Até pouco, era costume consagrar-se ao Coração de Jesus e ao Coração de Maria em atos distintos. Cada uma destas consagrações alcançou o seu ponto mais alto com a consagracao, por parte do Papa, da Igreja universal e do mundo inteiro.

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Papa Leão XIII

Papa Pio XII

Papa João Paulo II

Papa Leão XIII, em 1899, consagrou a Igreja toda e o mundo todo ao Sacratíssimo Coração de Jesus, e o Papa Pio XII, em 1942, consagrou toda a Igreja e o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria; por sua vez, o Papa João Paulo II., nos anos de 1984 e 2000, repetiu o mesmo ato.Jesus e Maria combinam juntos, por isso nós nos consagramos e entregamos a ambos ao mesmo tempo.Nas ladainhas do Sagrado Coração de Jesus invocamos

“Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe”.

Por obra do Espírito Santo, Jesus tomou, no seio da Virgem Maria, formas humanas com um Coração de ser humano.Ambos os corações estavam, já no começo, prodigiosamente unidos.O Coração de Maria foi o primeiro a venerar o Coração de Jesus e compreendeu de maneira mais penetrante a profundeza do seu amor.Ela, como educadora, plasmou o Coração de seu Filho.Quando o Coração de Jesus, na cruz, foi traspassado com a lança do soldado, foi traspassado também o Coração de Maria pela espada das dores. No Coração de Jesus se reflete o Coração de sua Mãe.A Devocao ao Coração de Maria se desenvolveu, na Igreja, paralelamente com a devocao ao Coração de Jesus. A comemoracao do Imaculado Coração de Maria celebra-se imediatamente após a festa do Sagrado Coração de Jesus, o que demonstra a estreita afinidade entre ambos os Corações.Em todas as três aparições do Anjo em Fátima, no ano 1916, o Anjo da Paz, junto com o Coração de Jesus, mencionou também o Coração de Maria. Onde está o Filho, lá está também a Mãe.Na segunda aparicao da Virgem Maria em Fátima, a 13 de junho de 1917, Lúcia recebeu a missão, para a vida, a fim de divulgar a devocao ao Imaculado Coração de Maria, no qual repousa a salvacao da humanidade. A devocao ao Sagrado Coração de Jesus estava, na Igreja, já bastante difundida.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Adorai ao Senhor!!!

Camisa do Sede Santos 2012


Nosso Grupo de Oraçaõ está fazendo reservas para quem desejar possuir as camisas do Sede Santos, os que desejarem podem postar seu nome ou enviar seus dados para anninha-andrade@hotmail.com! Com antecedência pois, a encomenda será solicitada neste fim de semana! Paz e bem a todos!!!

Reflexão

Somos corpo e sangue de Cristo quando o comungamos, por isso nos tornamos filhos de Deus e, portanto de Maria, por adoção e eleição, somos descendência. Na comunhão, tornamo-nos um só com Deus, com isto, somos sua carne e seu Espírito. Assim, somos, também, carne e sangue de Maria, martirizada na cruz com Cristo. A Eucaristia nos faz continuadores de Cristo Jesus, Ele a instituiu para que assim o fossemos. Deus em unidade com seu Espírito já preparava seu povo.

A Hóstia é viva, é o próprio Deus, é verdade de fé, é santa, é o que nos torna Cristo na Terra! É por isto que após a queda através da sedução do maligno, somos chamados a confessar nossos pecados, de nos humilharmos e assim declarar diante de Deus nosso pecado, antes que o inimigo venha e nos condene. A ação da confissão nos permite sermos perdoados através da súplica e, portanto não haverá mais acusador ou acusação. Louvado seja Deus que nos deixou o sacerdote que ao seguir os passos dos apóstolos perdoa os pecados, sendo o próprio Cristo aqui na Terra e assim tornando-se mistério de Deus, nos conduzindo a Salvação e ao Batismo no Espírito através do Senhor que tudo pode, espera e ama...

Deus me recorda a história de Ester, nela o Rei Assuero influenciado pelas boas obras e aparência de um súdito mal, permitiu que este tivesse a posse do anel que validava os decretos reais que a partir dali se tornavam irrevogáveis. O súdito mal, com raiva do povo de Deus, os judeus, na época, com a autoridade que lhe havia sido concedida, decretou a morte para todos eles em todas as extensões do reino. No entanto, Deus com sua imensa misericórdia já havia concedido um trunfo a seu povo, Ele havia concedido Ester, que já como rainha intercedeu por seu povo ao rei, este por sua vez ressentido com o acontecimento e amando profundamente Ester com um amor que só pudera vir do céu, acolheu as súplicas do coração dela e sabendo que não poderia revogar a lei, inspirado pelo Espírito Santo, sabiamente interveio na situação instituindo outro decreto na qual os judeus iriam ser combatidos, mas iriam poder se defender!

Detendo-nos a esta pequena parte da história de Ester, podemos compará-la a ação de Deus em nossas vidas, Ele tudo pode, mas muitas vezes permite, como povo, passarmos por diversos sofrimentos para que reconheçamos sua onipotência e a necessidade extrema de estarmos diante daquele que é o Senhor de nossas vidas. No entanto, uma das coisas mais belas desta história é que o rei permite que o povo tenha a batalha, mas os concede armas, eles agora podem se defender, assim faz o Senhor Deus em nossas vidas, nos dá a batalha, mas, também, concede-nos armas e nossas armas são amor, oração, jejum, comunhão e o próprio Espírito Santo, somos fortes não porque escolhemos ou queremos e sim porque precisamos. Deus nos vê, enxerga nossas necessidades e limitações, e através disto nos dá situações e armas para enfrenta-las.

A história de Ester não é apenas um romance, mas sim a demonstração de que o amor de Deus intervém em nossas vidas nos momentos mais difíceis. E providencia tudo o que necessitamos.

Sejamos perseverantes e ousemos no Senhor, escutemos sua voz que nos guia e se torna luz para as nossas almas. Que nossa fidelidade possa levar almas a Deus e assim como o próprio Cristo vigiemos e oremos. Nossa batalha nos espera...

“Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos! Peço-vos perdão pelos que não creem, não adoram, não esperam e não vos ama!”

A Eucaristia nos torna Cristo e nos faz fortes, comunguemos de coração e saibamos que o Senhor que passa a habitar em nós naquele instante deseja ser adorado e mesmo que não o façamos os anjos, juntamente com o Espírito Santo vem em nosso auxílio e nos ajuda a adorar o Senhor!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Oremos...


Glórias a Ti Jesus, meu Senhor! Cordeiro de Deus! Glórias ao nome que
está acima de todos os nomes! Poderoso és Tu, Senhor! Realiza a tua
vontade, realiza milagres e prodígios! Conduz teu povo a Salvação! E que
vossa majestade seja para sempre exaltada! Vem Senhor, santifica vossa
Igreja que somos nós, povo de Deus!
Jesus, Jesus, Jesus... Filho de Davi, tende misericórdia de nós! Amém!!!

segunda-feira, 19 de março de 2012

O nosso Pai São José

Não é sem razão que a Igreja, no meio da Quaresma, tira o roxo no dia 19 de março e coloca o branco na liturgia, para celebrar a festa de São José, esposo da Virgem Maria. Entre todos os homens do seu tempo, Deus escolheu o glorioso São José para ser pai adotivo de seu Filho divino e humanado. E Jesus lhe era submisso, como mostra São Lucas.
Santo Gertrudes (1256-1302), um grande místico da Saxônia, disse que “viu os Anjos inclinarem a cabeça quando no céu pronunciavam o nome de São José”.

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), a primeira Doutora da Igreja, a reformadora do Carmelo, disse: “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não errará o caminho”. E ensinava que em todas as suas festas lhe fazia um pedido e que nunca deixou de ser atendida. Ensinava ainda que cada santo nos socorre em uma determinada necessidade, mas que São José nos socorre em todas.

O Evangelho fala pouco de sua vida, mas o exalta por ter vivido segundo “a obediência da fé” (Rm 1,5). Deus nos dá a graça para viver pela fé (Rm, 5,1.2; Hb 10,38) em todas as circunstancias. São José, um homem humilde e justo “viveu pela fé”, sem a qual “é impossível agradar a Deus” (Hab 2,3; Rm 1,17; Hb 11,6).

O grande Doutor da Igreja Santo Agostinho compara os outros santos às estrelas, mas, a São José, ele o compara ao Sol. A ele Deus confiou suas riquezas: Jesus e Maria. Por isso, o Papa Pio IX, em 1870, declarou São José padroeiro da Igreja Universal com o decreto “Quemadmodum Deus”. Leão XIII, na Encíclica “Quanquam Pluries”, o propôs como “advogado dos lares cristãos”. Pio XII o propôs como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como festa de ao José Trabalhador.
São José foi pai verdadeiro de Jesus, não pela carne, mas pelo coração; protegeu o Menino das mãos assassinas de Herodes o Grande, e ensinou-lhe o caminho do trabalho. Jesus não se envergonhou de ser chamado “filho do carpinteiro”. Naquela rude carpintaria de Nazaré ele trabalhou até iniciar Sua vida pública, mostrando-nos que o trabalho é redentor.

Na história da salvação coube a São José dar a Jesus um nome, faze-lo descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas divinas. A José coube a honra e a glória de dar o nome a Jesus na sua circuncisão. O Anjo disse-lhe: “Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21).
A vida exemplar de São José é exemplo para todos nós. Num tempo de crise de autoridade paterna, onde os pais já não conseguem “conquistar seus filhos” e fazerem-se obedecer como devem, o exemplo do Menino Jesus submisso a seu pai torna-se urgente. Isto mostra-nos a enorme importância do pai na vida dos filhos. Se o Filho de Deus quis ter um pai, ao menos adotivo, neste mundo, o que dizer de muitos filhos que crescem sem o pai? O que dizer de tantos “filhos órfãos de pais vivos” que existem no Brasil, como disse-nos aqui mesmo em 1997 o

Papa João Paulo II? São José é o modelo de pai presente e atencioso, de esposo amoroso e fiel.

Celebrar a festa de São José é lembrar que a família é fundamental para a sociedade e que não pode ser destruídas pelas falsas noções de família, “caricaturas de família”, que nada têm a ver com o que Deus quer. É lutar para resgatar a família segundo a vontade e o coração de Deus. Em todos os tempos difíceis os Papas pediram aos fiéis que recorressem a São José; hoje, mais do que nunca é preciso dizer: São José, valei-nos! Falando de São José, o Papa João Paulo II na exortação apostólica “Redemptoris Custos” (o protetor do Redentor), de 15 de agosto de 1989, disse: “assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo Místico, a Igreja” (nº1). “Hoje ainda temos motivos que perduram, para recomendar todos e cada um dos homens a São José (nº 31).

Celebrar a festa de São José é celebrar a vitória da fé e da obediência sobre a rebeldia e a descrença que hoje invadem os lares, a sociedade e até a Igreja. O homem moderno quer liberdade; “é proibido proibir!”; e, nesta loucura lança a humanidade no caos.

São José, tal como a Virgem Maria, com o seu “Sim” a Deus no meio da noite, preparou a chegada do Salvador. Deus contou com ele, e não foi decepcionado. Que possa contar também conosco! Cada um de nós também tem uma missão a cumprir no plano de Deus. E o mais importante é dizer “Sim” a Deus como São José. “Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado” (Mt 1,24).

Celebrar a festa de São José é celebrar a santidade, a espiritualidade, o silêncio profundo e fértil. São José entrou mudo e saiu calado, mas nos deixou o Salvador pronto para começar a Sua missão. É como alguém disse: “o servo que faz muito sem dizer nada; o especial agente secreto de Deus”. Ele é o mestre da oração e da contemplação, da obediência e da fé. Com ele aprendemos a amar a Deus e ao próximo.

São José viveu o que ensinou João Batista: “É preciso que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30).

sexta-feira, 16 de março de 2012

2º Incendeia 2012


Este evento será realizado em frente a casa de Marina, próximo a Capela Nossa Senhora do Carmo. Participem!!!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Os Dez Mandamentos do Namoro

Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática.

Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.

1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.

2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado.

3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.

4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.

5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.

6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.

7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.

8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.

9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.

10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.

Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Cometer erros ou fazer milagres?


Tomar uma decisão nunca foi tarefa fácil, afinal, decidir implica escolher, e escolher uma coisa é inevitavelmente abrir mão de outra. Desta forma, perdas e ganhos se entrelaçam na arte de escolher e viver. A cada dia, a vida nos oferece novas descobertas, e a oportunidade de decidir nos acompanha do nascer ao pôr do sol, estejamos ou não conscientes disso. No entanto, nossas escolhas podem ser até inconscientes, mas não voluntárias. Elas trazem consequências e são impulsionadas por nossos sentimentos, objetivos e tantos outros fatores. Além disso, nossas escolhas trazem também consequências para a vida de outros, já que ninguém vive totalmente isolado neste mundo.

Madre Teresa de Calcutá, em um momento difícil na congregação por ela fundada, escreveu às filhas espirituais (irmãs da caridade): “Sejam amáveis umas com as outras. Prefiro que cometam erros com amabilidade, a que façam milagres com falta dela. Sejam amáveis sempre. Contemplem a amabilidade de Nossa Senhora, vejam como ela falava, como ela agia. Olhem para seu exemplo. Ela podia perfeitamente ter revelado a São José a mensagem do Anjo a respeito do nascimento de Cristo, mas escolheu o silêncio, não disse uma palavra. E a essa altura, vendo seu amor, Deus interveio diretamente em seu favor. Maria guardava todas estas coisas no seu coração, eis a grande lição! E quem nos dera podermos guardar todas as nossas palavras no coração dela.

Para que tanto sofrimento e tantas incompreensões? Basta uma simples palavra, um olhar, uma pequena ação sem amor e o coração da vossa Irmã mergulha na escuridão. Não deve ser assim. Peçam a Nossa Senhora que vos encha o coração de doçura”.

É como se Madre Teresa nos dissesse com a vida até mais do que com as palavras: decidam-se pelo amor, pois esta é a única força que pode mudar o mundo. E por saber do quanto precisamos de referências, ela nos mostra o melhor exemplo: a Virgem Maria. Aliás, acredito que na hora de tomar decisões é sempre muito importante a ajuda de quem nos conhece e nos ama, de preferência que esta pessoa não esteja envolvida no caso. Mesmo que a decisão seja só nossa, outra pessoa pode nos ajudar no sentido de avaliar bem “os dois lados da moeda”.

Assista: "Decida-se pelo agora!" com Dunga

Tendo em vista que, quando nos sentimos pressionados, corremos o sério risco de agir guiados por nossos sentimentos, pela razão ou por impulsos, mas quase nunca pela verdade. Recordo-me das diversas vezes em que precisei fazer grandes escolhas na vida e acredito que não teria acertado sozinha.

A pressa também é uma grande inimiga neste hora; então, calma! Esperar um momento, deixar a poeira baixar pode ser muito proveitoso para uma boa escolha. Mas atenção! Também não é o caso de deixar a situação ir se prolongando de um dia para outro até nos acostumarmos com ela. A falta de decisão torna a vida pesada, rouba os sonhos e enfraquece a vontade. Já conheci muita gente que perdeu o sentido da vida por medo de fazer uma escolha. É preciso calma, mas não comodismo.

Talvez hoje, ao ler este texto, você se sinta encorajado a tomar uma decisão. Se é o caso, não tenha medo de dar os passos e aceitar o desafio de passar pelo processo necessário da mudança. Pode ser mais fácil do que você imagina, mas só o saberá ao tentar. A natureza nos ensina muito sobre isso. Quando observamos a mesma árvore nas diversas estações do ano, ficamos impressionados como a vida vai se entrelaçando entre perdas e ganhos. Conosco não é diferente e saber perder para ganhar é questão de sobrevivência.

No entanto, que sirva de lição a “cartinha” da Madre Teresa: Entre fazer grande obras e até milagres ou sermos caridosos é preferível optar pela caridade, e o amor, na maioria das vezes, traduz-se no silêncio e na discrição.

Olhemos para Nossa Senhora, ela é o exemplo perfeito de quem decidiu amar na simplicidade sem se preocupar em fazer coisas extraordinárias aos olhos humanos. Inspirados em seu exemplo, tenhamos hoje a coragem de levar luz aos corações em vez de trevas. Madre Teresa fez desta escolha a sua missão durante toda a vida. Em meio às grandes provas pelas quais essa grande mulher de Deus passou vivendo a “noite escura da alma”, escreveu ao seu diretor espiritual: “Um caloroso SIM a Deus e um grande SORRISO para todos são as únicas duas palavras que me mantêm seguindo em frente”, e esta escolha corajosa beneficiou e continua beneficiando a tantos ao longo dos anos que se seguiram.

Tomemos a decisão de seguir em frente com um sorriso nos lábios e um caloroso "sim" a Deus, que nos chama a optarmos pelo amor, mesmo que cometamos erros, pois este certamente é o maior milagre do qual o mundo carece.

(dijanira@geracaophn.com)

Notícias - Músicos em ordem de batalha


Você músico ou musicista? Então está na hora de começar a se preparar para o Acampamento de Músicos, promovido pela Canção Nova, em sua sede em Cachoeira Paulista (SP) de 20 a 22 de abril.
Ao longo dos anos, a real importância do ministro de música foi se perdendo, mas a Palavra é clara ao falar “do encarregado de abrir os corações”, como revela monsenhor Jonas em seu livro “Músicos em Ordem de Batalha”.
“Em todas as guerras da Bíblia, quem vai à frente são os cantores, levando a Arca da Aliança, cantando, tocando e louvando a Deus. Quando esse objeto sagrado chegava ao acampamento, o inimigo rugia, pois o próprio Deus chegava ao local. Eles, então, saíam em disparada. Os cantores iam à frente anunciando que o Vencedor, o Valente, o Guerreiro havia chegado. A Arca da Aliança era o sinal do Vencedor, que chegava para vencer. É você, músico e musicista, que leva a Arca da Aliança, que leva a Arca da Salvação”, nos ensina o fundador da Comunidade Canção Nova.
Destacando: "A canção apresentada pelo ministério de música deve ser como uma ponta de lança, capaz de penetrar os corações mais endurecidos. Depois que a ponta de lança entrou, entra todo o resto, a música abre brechas no coração”.
Mas, antes de boa técnica, é preciso um coração preparado, um coração evangelizador, pois a música nada mais é do que instrumento de Deus e para que exista essa comunhão, o músico precisa estar na graça do Senhor.
O verdadeiro músico precisa estar pronto para a grande batalha, sempre a serviço de Deus. É preciso permitir que o Espírito Santo fale por intermédio do seu ministério e dons, revestindo-o da armadura de Deus para que possa resistir às ciladas do demônio (cf. Ef 6, 11).

terça-feira, 6 de março de 2012

Adriana Arydes - Biografia


A história da Adriana com a música católica surgiu ainda na infância, aos 7 anos de idade onde ela participava do coral da paróquia que frequentava no interior de São Paulo.
O amor pela arte continuou ao longo do tempo, onde fez parte da banda Canção Nova. Seu primeiro trabalho solo foi consolidado em 1998, e hoje traz consigo uma bagagem com 8 cds e 1 DVD.
A trajetória da cantora ganhou espaço no cenário da música católica e hoje sua presença é confirmada em vários eventos por todo território nacional e agora também vem ganhando espaço no cenário internacional, onde por meio da música e do seu testemunho, leva a palavra de DEUS a todos.
Um dos momentos mais marcantes em sua carreira foi em 2007, quando foi convidada para cantar para nosso Papa Bento VXI na sua vinda ao Brasil, fazendo com que sua voz chegasse a milhões de irmãos e fiéis.
O seu último CD lançado (outubro de 2011) intitulado ”Coisas que Vivi” tem um tom intimista e muito particular, porque traduz experiências da cantora nos últimos anos - de perdas pessoais a restituições, de desalentos a esperanças. “Muitas pessoas vão se identificar com as letras, pois tratam de temas bastante humanos. Algumas coisas que vivi muitas mulheres passaram por isso”.


Discografia:
Reencontro (CODIMUC)
Qual é a Chave (CODIMUC)
Lindo Céu (Paulinas COMEP)
Mais Feliz (Paulinas COMEP)
2007 - Adriana Ao Vivo (Paulinas COMEP)
2009 - Milagres (Som Livre)
2009 - Jardim Secreto (Paulinas COMEP)
2011 - Coisas que Vivi(Paulinas COMEP)

DVD:
2007 DVD Adriana Ao Vivo (Paulinas COMEP)

Terço das Lágrimas de Nossa Senhora

Postado por Simone às 06:47

Rosário das Lágrimas
Jesus nos diz:
"Minha filha, o que os homens Me pedem pelas lágrimas de Minha Mãe, Eu amorosamente concedo."
"Este rosário alcançará a conversão de muitos pecadores, especialmente dos possuídos pelo demônio."
O Rosário das Lágrimas tem 49 pequenas contas brancas divididas em 7 partes.
Semelhante ao Rosário das Sete Dores de Maria, tem, no lugar da Cruz, a medalha de Nossa Senhora das Lágrimas.
Esse Rosário ou Coroa foi revelado a uma religiosa em Campinas-SP, no início da década de 30, e tem aprovação eclesiástica.
Oração Inicial:
Eis-nos aos Vossos pés, oh! dulcíssimo Jesus Crucificado, para Vos oferecer as Lágrimas d'Aquela que, com tanto amor, Vos acompanhou no caminho doloroso do calvário.
Fazei, oh! bom Mestre, que nós saibamos aproveitar a lição que elas nos dão para que, realizando a Vossa Santíssima Vontade na terra, possamos um dia, nos céus, Vos louvar por toda a eternidade. Amém.
Nas contas maiores:
Vede, oh! Jesus, que são as lágrimas d'Aquela que mais Vos amou na terra.
E que mais Vos ama nos céus.
Nas contas menores:
Meu Jesus, ouvi os nossos rogos.
Pelas lágrimas de Vossa Mãe Santíssima.
No final:
Vede, oh! Jesus, que são as lágrimas d'Aquela que mais Vos amou na terra...
E que mais Vos ama nos céus. (3 vezes)
Oração Final:
Virgem Santíssima e Mãe das Dores, nós Vos pedimos que junteis os Vossos pedidos aos nossos, a fim de que Jesus, Vosso divino Filho, a quem nos dirigimos, em nome das Vossas Lágrimas de Mãe, ouça as nossas preces e nos conceda, com as graças que desejamos, a coroa eterna. Amém.
Jaculatórias:
Coração de Jesus Crucificado, Fonte de amor e de perdão!
Por Vossa mansidão divina renovai a face da terra e reinai em nossos corações.
Oh! Virgem dolorosíssima! As Vossas lágrimas derrubaram o império infernal

A Toca de Assis, história e carisma



A Toca de Assis, história e carisma

A Toca de Assis é uma Fraternidade Católica que foi fundada em Campinas, cidade do interior de São Paulo no ano de 1994 pelo padre Roberto Lettieri, então seminarista, que vivia uma experiência de amor no encontro com Jesus no Santíssimo Sacramento e nos pobres “irmãos de rua”, como chamava os moradores de rua. Alguns jovens, movidos pelo seu testemunho de vida, o acompanhavam, e aquele grupo foi crescendo cada vez mais. Reuniam-se aos domingos para adorarem juntos o Santíssimo Sacramento, participarem da Santa missa e cuidar dos pobres que ficavam na região central de Campinas.
Mais tarde, viram a necessidade de ter uma casa para prepararem os alimentos e socorrer alguns irmãos de rua mais necessitados.
Logo alguns daqueles jovens sentiram a necessidade de iniciar uma experiência de consagração e vida comunitária. Vale lembra os primeiros, sendo eles Irmão Alegria, Irmão Rafael e Irmão Fratelo, e entre as irmãs, Irmã Andréas e Irmã Mariana.
A Toca de Assis e formada pelos religiosos, “os Filhos e Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento”, Instituto de Vida Consagrada não clerical, pelos leigos, que não aspiram a vida religiosa, mas vivem o carisma, e pelos pobres acolhidos em nossas casas.
Os leigos assumem o compromisso de servir a Fraternidade, auxiliando as Casas Fraternas em suas necessidades vivendo juntamente com os Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento o carisma de adoração e cuidado aos pobres irmãos de rua.
Somos uma grande família!


Por que o nome Toca de Assis?

"O feliz pai Francisco e seus filhos viviam em comum oração e silêncio, num lugar perto de Assis, chamado Rivotorto, onde encontraram uma toca ou uma cabana abandonada, era tão apertada que ali mal podiam sentar ou repousar. E muitas vezes não tendo pão comiam rabanetes que mendigavam. Lá se escondiam das chuvas. Após três anos de profunda vivência de amor e fraternidade, este lugar foi transformado em um local de acolhimento dos pobres e leprosos." (Legenda dos Três companheiros, 13)


Na introdução acima, vimos que São Francisco vivia em uma pequena toca (cabana) com seus seguidores, local onde mais tarde vieram a cuidar dos pobres e leprosos.
Portanto, "Toca" é o lugar que o coração de cada membro da Fraternidade acolherá os pobres irmãos de rua, o lugar onde eles encontrarão o amor de Deus por serem amados e acolhidos.

Onde está a Toca está o pobre e onde está o pobre está a Toca, unindo os pobres à Eucaristia de Nosso Deus!

A Toca de Assis e o Pe. Roberto Lettieri


"A Toca nasceu na rua. Hoje é uma rua murada. É uma Fraternidade de Amor, Adoração e Acolhimento." Pe. Roberto Lettieri

A Toca- A Toca de Assis é uma Fraternidade Católica que inspirou nos ensinamentos de São Francisco, em seu zelo eucarístico e amor aos pobres. É formada pelos religiosos, os Filhos e Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento, Instituto de Vida Consagrada não clerical, e também pelos leigos, que não aspiram a vida religiosa, mas vivem o carisma. Os leigos assumem o compromisso de servir a Fraternidade, auxiliando as Casas Fraternas em suas necessidades vivendo juntamente com os Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento o carisma de adoração e cuidado aos pobres sofredores. No centro dessa família está Jesus Sacramentado e nossos pequeninos. Também faz parte de nossa família os amigos e benfeitores, aqueles que se comprometem mensalmente com doações para o sustento de nossas casas, sendo canal da providência de Deus no nosso dia-a-dia. Somos uma grande família!

Trabalhando com moradores de ruas, desempregados, abandonados, excluídos e necessitados, a Fraternidade Toca de Assis, fundada pelo padre Roberto José Lettieri de São Paulo, vivencia diariamente o carisma franciscano. Com quase 500 jovens, entre mulheres e homens, a fraternidade desenvolve um trabalho assistencialista em suas 35 casas de missão espalhadas em todo o Brasil.Em 1994, ainda seminarista, Roberto Lettieri juntamente com outros três amigos de seminário, fundaram a Fraternidade Toca de Assis.

Durante alguns anos, o trabalho desenvolvido pela "Toca", foi realizado em conjunto com a Pastoral de Rua. Dois anos mais tarde, em 8 de dezembro1996, dia da Imaculada Conceição, o seminarista Roberto é ordenado padre. Nesse período a fraternidade já contava com aproximadamente oitenta jovens que ajudavam no atendimento aos irmãos de ruas. O trabalho desenvolvido pelos "tocanos" - como são carinhosamente chamados aqueles que integram a fraternidade - foi sendo reconhecido pela população e autoridades constituídas.

Enquanto isso, o outro grupo fica em casa cuidando daqueles moradores de ruas, que aceitaram viver em família na casa da "Toca". Lá eles recebem tratamento de higiene, moradia, alimentação, consultas psicológicas e médicas. Hoje são atendidos pela Fraternidade Toca de Assis, mais de mil e trezentos irmãos, entre homens e mulheres.

Alem do trabalho social prestado pelo instituto, a Toca também evangeliza, afinal é uma fraternidade Católica. Levar as pessoas a terem um encontro profundo com Deus e adorarem intensamente a Jesus Eucarístico, estes são alguns dos objetivos da Toca de Assis.

O Padre- O Pe. Roberto José Lettieri, natural de São Paulo-SP, converteu-se em 1983 em um encontro de jovens. Respondendo a um forte chamado de Jesus Sacramentado, doou-se inteiramente à Igreja, ingressando no seminário. Em maio de 1994, o Pe. Roberto, ainda seminarista, com mais três jovens que desejavam viver o carisma franciscano, fundou a Fraternidade de Aliança Toca de Assis.

Quando ordenado Sacerdote, em 08 de Dezembro de 1996, esta obra, espelhada nos exemplos de pobreza, obediência, castidade e gratuidade do “Poverello de Assis” já contava com a ajuda de 80 jovens, que entre a pastoral de rua e a primeira casa de acolhimento, prestavam atendimento aos sofredores abandonados de rua.

segunda-feira, 5 de março de 2012

A ovelha sou eu




La vai o pastor
a procura da ovelha que se perdeu
a procura do olhar que se desviou do seu(bis)

A encontrou em campos que não são seus
e viu que em suas feridas a dor está
em seus olhos ha somente a solidão
e agora só deseja ao redil voltar.

A ovelha sou eu
e não conheço outra voz
por isso quando eu fugi me cansei, me perdi,
eu procurava outra voz mas não pude encontrar
hoje posso ouvir de novo a voz do pastor a me chamar
e assim eu compreendi se de ti eu fugir
99 ou mais deixarás para trás e irás me buscar!


A encontrou em campos que não são seus
e viu que em suas feridas a dor está
em seus olhos ha somente a solidão
e agora só deseja ao redil voltar.
A ovelha sou eu
e não conheço outra voz
por isso quando eu fugi me cansei, me perdi,
eu procurava outra voz mas não pude encontrar hoje posso ouvir de novo a voz do pastor a me chamar e assim eu compreendi se de ti eu fugir 99 ou mais deixarás para trás e irás me buscar!





A Vida de Santa Rita de Cássia


Rita nasceu provavelmente no ano 1381 em Roccaporena, uma aldeia situada na Prefeitura de Cássia na provincia de Perugia, da Antonio Lotti e Amata Ferri. Os seus pais eram crentes e a situação econômica não era das melhores, mas decorosa e tranquila.

A história de S. Rita foi repleta de eventos extraordinários e um destes se mostrou na sua infancia.
A criança, talvez deixada por alguns minutos sozinha em uma cesta na roça enquanto os seus pais trabalhavam na terra, foi circundada da um enxame de abelhas. Estes insetos recobriram a menina mas estranhamente não a picaram. Um caipira, que no mesmo momento havia ferido a mão com a enxada e estava correndo para ir curar-se, passou na frente da cesta onde estava deitada Rita. Viu as abelhas que rodeavam a criança, começou a mandá-las embora e con grande estupor, a medida que movia o braço, a ferida se cicatrizava completamente.

A tradição nos diz que Rita tinha uma precoce vocação religiosa e que um Anjo descia do céu para visitá-La quando ia rezar em uma pequena mansarda.

S. RITA ACEITA DE CASAR
Rita teria desejado ser monja todavia ainda jovem (a 13 anos) os pais, já idosos, a prometeram em casamento a Paulo Ferdinando Mancini, um homem conhecido pelo seu caráter iroso e brutal. S. Rita, habituada ao dover não opôs resistência e se casou com o jovem oficial que comandava a guarnição de Collegiacone, presumivelmente entre os 17-18 anos, isto é em torno aos anos 1387-1388.

Do casamento entre Rita e Paulo nasceram dois filhos gêmeos; Giangiacomo Antonio e Paulo Maria que tiveram todo o amor, a ternura e os cuidados da mãe. Rita conseguiu com o seu doce amor e tanta paciência a transformar o caráter do marido, o fazendo ser mais dócil.

A vida conjugal de S. Rita, passado 18 anos, foi tragicamente terminada com o assassinato do marido, durante a noite, na Torre de Collegiacone a alguns kilometros de Roccaporena quando voltava para Cássia.

O PERDÃO
Rita ficou muito aflita pela atrocidade do acontecimento, procurou proteção e conforto na oração com assíduas e ardentes preces no pedir a Deus o perdão dos assassinos do seu marido.
Contemporaneamente, S. Rita formulou uma ação para chegar à pacificação, a partir dos seus filhos, que sentiam como um dever a vingança pela morte do pai.
Rita se deu conta que a vontade dos filhos não era di perdão, então a Santa implorou ao Senhor oferecendo a vida dos seus filhos, a fim de não vê-los manchados de sangue. "Eles morreram antes de completar um ano da morte do pai"...

Quando S. Rita ficou sózinha, tinha pouco mais de 30 anos e sentiu reflorescer no seu coração o desejo de seguir aquila vocação que na juventude tinha desejado realizar.

S. RITA SE TRANSFORMA EM MONJA
Rita pediu para entrar como monja no Mosteiro de S. Maria Madalena, mas por três vezes lhe foi negado, porque viúva de um homem assassinado.
A legenda narra que S. Rita conseguiu superar todos os impedimentos e portas fechadas graças à intercessão de S. João Batista, S. Agostinho e S. Nicola de Tolentino que a ajudaram a voar da “Rocha” até o Convento de Cássia em um modo a Ela incomprensível. As monjas convencidas do prodígio e do seu sorriso, a acolheram e lá Rita permaneceu por 40 anos submersa na oração.

O MILAGRE SINGULAR DA ESPINHA
Era sexta-feira Santa de 1432, S. Rita voltou ao Covento profundamente confusa, depois de ter escutado um predicador reinvocar com ardor os sofrimentos da morte de Jesus e permaneceu orando na frente do crucifixo em contemplação. In um momento de amor S. Rita pediu a Jesus de condividir pelo menos em parte, os Seus sofrimentos. Aconteceu então o prodígio: S. Rita foi perfurada por uma espinha da coroa de Jesus, na testa. Foi um espasmo sem fim. S. Rita teve a ferida na testa por 15 anos como sigilo de amor.

VIDA DE SOFRIMENTO
Para Rita os últimos 15 anos foram de sofrimento sem trégua, a sua perseverança na oração a levava a passar até 15 dias correntes na sua cela "sem falar com ninguém se não com Deus", além do mais usava também o cilicio que lhe dava tanto sofrimento, submetia o seu corpo a muitas mortificações: dormia no chão até que se adoentou e ficou doente até os últimos anos da sua vida.

O PRODÍGIO DA ROSA
Após 5 meses da morte de Rita, um dia de inverno com a temperatura rígida e um manto de neve cobria tudo, uma parente lhe foi visitar e antes de ir embora perguntou à Santa se Ela desejava alguma coisa, Rita respondeu que teria desejado uma rosa da sua horta. Quando voltou a Roccaporena a parente foi à horta e grande foi a sua surpresa quando viu uma belíssima rosa, a colheu e a levou a Rita.

Assim S. Rita foi denominada a Santa da "Espinha" e a Santa da "Rosa".

S. Rita ante de fechar os olhos para sempre, teve a visão de Jesus e da Virgem Maria que a convidavam no Paraíso. Uma monja viu a sua alma subir ao céu acompanhada de Anjos e contemporaneamente os sinos da igreja começaram a tocar sozinhos, enquanto um perfume suavíssimo se espalhou por todo os Mosteiro e do seu quarto viram uma luz luminosa como se fosse entrado o Sol. Era o dia 22 Maio de 1447.

S. Rita da Cássia foi beatificada 180 anos depois da sua subida aos céus e proclamada Santa após 453 anos da sua morte.

Um pouco da história: Ministério Amor e Adoração



Por que este nome: Amor e Adoração?

Fomos para a capela Santa Rita, em um momento de adoração, suplicamos ao Senhor que falasse ao nosso coração sobre o nome que Ele queria dar àquele grupo de missionários que estavam cantando juntos.

Quando veio ao meu coração, do Thiago e do Ivanilson este nome: Amor e Adoração. Fomos partilhando as inspirações e outros foram confirmando. Esse nome está na essência, no carisma da Canção Nova, que é uma comunidade de amor e de adoração. Existem documentos escritos pelo nosso pai fundador, monsenhor Jonas Abib, que relata o porquê de uma comunidade de amor e adoração.

O nome do ministério surgiu de um momento de adoração. Deus confirmou isso em Sua Palavra e em nossos documentos. Este é o desejo do nosso coração: amar uns aos outros, que o amor de Deus transborde aos demais e o de sermos adoradores. Adorar o Senhor com a nossa canção.


Como surgiu o Ministério de Amor e Adoração? Qual foi a inspiração para o marco desse ministério?

O ministério é composto por doze consagrados: Roger Carvalho, na bateria; Carlos Toco no baixo, Luciana Sitta e Ivanilson no teclado, Rodrigo na guitarra e no vocal Thiago Tomé, Inácio, Emanuel, Graça, Ana Lúcia, Karina e eu.

Carlos Toco, após uma missão na Itália, partilhou conosco a inspiração que Deus colocou em seu coração. A princípio, o nosso único objetivo era o de cantarmos juntos e não de gravar CDs, fazer shows.

Iniciamos este grupo rezando todas as semanas na capela do prédio da Tecnologia da Informação. Em uma hora de adoração, cantávamos e ministrávamos as músicas da comunidade. Assim, surgiram as inspirações de Deus. Começamos a compor: eu, o Carlos, a Ana Lúcia e a Karina na capela da faculdade.

Relate alguma experiência de uma música?

Fomos tomar café na casa do Toco, quando pensamos em criar uma música. O Carlos pegou o violão e começou a tocar uma melodia, assim cada um foi acrescentando uma frase à música, que foi intitulada como "Todo dia".

O ministério está gravando um CD. Qual foi o critério para a seleção das músicas? Como está acontecendo a produção dessa obra?

Depois de um ano de adoração e de oração, surgiu a inspiração de gravarmos um CD litúrgico, porque fomos percebendo que as nossas composições cabiam dentro das celebrações da Santa Missa. Todas as segundas-feiras, cantamos na Missa das 7 horas. Seguimos a inspiração de Deus a pedido do Departamento de Audiovisuais [DAVI], quando aceitamos gravá-lo. Nosso primeiro CD, provavelmente, será lançado em março de 2011, com músicas para Santa Missa, do canto de entrada ao canto final. Já gravamos a bateria, iremos colocar os outros instrumentos e depois a voz, pois temos um prazo para a entrega.

Deus sinaliza que não será sempre um CD litúrgico [que vamos gravar], estamos vivendo um dia após o outro. Hoje, ele é litúrgico, o amanhã, o que Deus nos confiará, não sabemos. Esta é a graça de caminharmos sendo conduzidos pelo Senhor.

Este CD pretende ajudar as paróquias que passam por tantas dificuldades e para você que é músico. Aguarde! Em março, você poderá adquiri-lo no shopping.cancaonova.com. A equipe do Portal Canção Nova acompanhará o passo a passo da gravação desse álbum.

Confissão, festa do pecador arrependido

Segunda-Feira, 05 de março 2012
Confissão, festa do pecador arrependido

A confissão é o sacramento da misericórdia de Deus, é a festa do pecador arrependido.

“Aqueles que se aproximam do sacramento da penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando e a qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações.” (Conc. Vat. II, LG 11)

Cristo confiou o exercício do poder de absolver os pecados ao ministério apostólico. A este é confiado o “ministério da reconciliação” (cf. II Cor 5,18). O apóstolo é enviado “no nome de Cristo”, e é Deus mesmo que, por meio dele, exorta e suplica: “Reconciliai-vos com Deus” (II Cor 5,20).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A misericórdia de Deus é bem-aventurança, profecia e terapia

A misericórdia de Deus é bem-aventurança, profecia e terapia
Postado por: homilia
março 5th, 2012

No imenso tesouro do Evangelho, a misericórdia é como uma gema preciosa, sólida e delicada ao mesmo tempo, verdadeira e transparente na sua simplicidade, brilhante pela vida e alegria que difunde. Compaixão, solidariedade, ternura e perdão são como seus ângulos de polimento, por onde reflete – em raios coloridos e acessíveis – o amor regenerador de Deus.

Para mim, neste tempo da Quaresma, a compaixão de Deus se traduz em resgate, cura, abrigo, libertação, sustento, proteção, acolhida, generosidade e salvação – graças tão marcantes na caminhada do povo do Senhor. No decorrer dos séculos, a comunidade cristã tem atualizado esta experiência em novos contextos, lugares e relacionamentos. A liturgia celebra a misericórdia, a prece a invoca, a pregação a proclama, os místicos a enfatizam, o magistério a propõe, as obras a cumprem.

Antiga e sempre nova, a misericórdia divina pode ser entendida, em outras palavras, sob três pontos: bem-aventurança, profecia e terapia.

Como bem-aventurança, o compadecimento aproxima o Reino de Deus das pessoas e elas do Reino. É prática que dignifica o ser humano, tanto aquele que o dá quanto aquele que o recebe. Está repleta de gratuidade e alegria como disse Jesus: “Felizes os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia” (Mt 5,7).

As obras de misericórdia são também profecias da justiça do Reino que superam toda fronteira de raça, credo ou ideologia. Diante da humanidade ferida e carente, somos servidores da vida e da esperança – dentro e fora da Igreja -, para crentes e não-crentes, a fim de que “todos tenham vida em plenitude” (Jo 10,10). Jesus nos indicou o exemplo do bom samaritano para mostrar a todos que a misericórdia não aceita fronteiras.

Enfim, a misericórdia é também terapia, compaixão que restaura, toque que regenera e cuidado que aquece. As obras têm eficácia curadora, pois socorrem nossa humanidade ferida pelo pecado e pelo desamor, restaurando em nós a imagem do Cristo glorioso para que Suas feições resplandeçam em nossa face, na face da Igreja e de toda a humanidade redimida.

Se a compaixão é um sentir que nos comove na direção do próximo, a misericórdia se caracteriza como gesto que realiza este sentir solidário. Na compaixão temos um sentimento que mobiliza; na misericórdia, o exercício deste sentimento. Daí os verbos: cumprir, mostrar, fazer e agir – que expressam a eficácia do amor misericordioso humano e, sobretudo, divino (cf. Êx 20,6; Sl 85,8; Lc 1,72 e 10,37).

A misericórdia tem caráter operativo, é amor em exercício de salvação. Se o amor é a qualidade essencial de Deus, a misericórdia é este mesmo amor exercitado para com a criatura humana, revelando a qualidade ativa do Senhor.

Assim, a compaixão se mostra muito mais na experiência do dia a dia do que na conceituação teológica, catequética ou espiritual. E ainda que tal experiência se revista de beleza, o “lar” da misericórdia não é o discurso nem são as explicações, porque as crianças abandonadas, os andarilhos e os excluídos da sociedade não “comem” explicações. O “lar” da misericórdia é a solidariedade. Seus órgãos vitais são o coração e as mãos que erguem o caído, curam o ferido, abraçam o peregrino, alimentam o faminto.

A misericórdia que Deus exige de você e de mim não é outra senão a evangélica, que consiste em 14 obras, divididas em sete corporais: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, acolher o forasteiro, vestir quem está nu, visitar os doentes, assistir aos prisioneiros e sepultar dignamente os mortos. Todas essas obras, centradas na exortação, “cada vez que as fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim as fizestes” (cf. Mt 25,40). Também sete obras espirituais: dar bons conselhos a quem necessita, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as fraquezas do próximo, rogar a Deus pelos vivos e mortos.

Meus irmãos, em Emaús e à beira do lago da Galileia, Jesus toma o pão, o abençoa e reparte. Os discípulos reconhecem o Cristo por causa de Seu tato característico (Lc 24,30; Jo 21,12-13). Que gestos você tem feito para que as pessoas o reconheçam como discípulo de Jesus? Saiba que os gestos alimentam, curam e restauram. Eles são toques da misericórdia divina.

O nosso mandato é a prática da misericórdia com o irmão: “Vai e faze o mesmo!”

Padre Bantu Mendonça
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