quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Antes de beijar Elvis, ela quase foi abortada


A primeira mulher a beijar Elvis Presley nos cinemas, Dolores Hart, é atualmente madre superiora da Ordem Beneditina e há 50 anos vive em clausura, nos Estados Unidos. Ex-atriz, a freira esteve na premiação do Oscar, no último domingo, para prestigiar o documentário que conta a sua história de vida “God Is the Bigger Elvis” e que concorreu a uma estatueta – mas perdeu para o documentário Saving Face que denuncia mais uma loucura do mundo islâmico: a desfiguração de mulheres.

Dolores Hart entrou para o convento aos 25 anos de idade, na década de 60, após um convite de um amigo para que ela descansasse, depois de uma peça na Broadway, numa cabana no convento católico, Regina Laudis, em Connecticut, nos EUA. E ela não quis mais voltar à vida de estrela! As freiras, no entanto, não aceitaram a jovem de imediato: Dolores esperou três anos para ingressar na clausura.

Antes, ela terminou um noivado de cinco anos com o arquiteto inglês, Don Robinson – que jamais casou e morreu ano passado, logo após participar do documentário sobre a vida da freira e registrar que nunca encontrou outra mulher como Dolores.

Hollywood detestou a decisão daquela que era comparada à famosa Grace Kelly e não demorou para os tablóides da época noticiarem que Dolores fugia para um convento afim de dar a luz a um filho ilegítimo do cantor Elvis Presley. Ela guardou silêncio e durante entrevista ao jornal New York Times respondeu suscintamente: “Eles disseram isso. Mas quem me conhecia bem sabia que eu sempre fui muito católica…“

A história da atriz que virou freira poderia sequer ter existido. Dolores é fruto de uma gravidez não planejada de um casal adolescente de 16 e 17 anos (Bert Hicks e Harriett Hicks) que também se tornaram atores! A notícia da gravidez de sua mãe foi uma tragédia para a família. A avó de Dolores queria o aborto da neta.

Os pais de Dolores se divorciaram quando ela tinha apenas três anos de idade. Enviada para a casa dos avós, ela acabou indo estudar em uma escola católica e, aos 10 anos, converteu-se ao catolicismo.

Que história! “God Is the bigger Elvis” será exibido em abril, na HBO.

Testemunho de uma conversão, através de Maria, à Igreja Católica

Em síntese: Susan, filha do ex-pastor Francisco Almeida Araújo, narra como se converteu ao Catolicismo após um sinal portentoso atribuído à Virgem Santíssima. Desejava um “Marron glacê”, … e este lhe foi obtido pela Mãe do céu, que ela invocara. Daí o nome de “Menina do Marron Glacê”.

“Se é bom conservar escondido o segredo do rei, é coisa louvável revelar e publicar as obras de Deus”. Tobias 12,7 –


Oi, tudo bem? Meu nome é Susan e muitos me conhecem como A Menina do “Marron Glacê”.
Sou a Sexta filha do Diácono Francisco. Vou falar um pouco de mim, das experiências por que passei, saindo da Igreja Protestante e indo para a Igreja Católica, e também dos milagres que aconteceram comigo e minha família.
Naquela época eu tinha 8 para 9 anos. Tive uma infância muito boa e feliz. Ia todos os domingos para a igreja; morávamos em Atibaia, interior de São Paulo. Em certa ocasião meu pai e minha mãe estavam se afastando da igreja e o pastor me perguntou por que meus pais não estavam freqüentando o culto aos domingos. Eu, assustada, não soube responder.
Quando cheguei em casa, disse aos meus pais que o pastor havia perguntado por eles. Interroguei: – “Pai, por que o senhor não está indo mais à igreja?” Ele, na mesma hora, mudou de assunto. Eu, menina quer era muito esperta, fiquei quieta. A semana passou … Chegou o Domingo! Quando acordei, vi que estava atrasada para o culto e achei muito estranho, porque meu pai sempre acordava os filhos para irem à igreja. Naquele Domingo meu pai não havia chamado ninguém para se levantar. Eu, como gostava de ir ao culto, corri depressa para me aprontar. Meus pais estavam na casa, lendo a Bíblia e eu disse: “Bênção, pai! Bênção, mãe! Vou correndo para o culto. Quando voltar, quero saber por que o senhor fica inventando desculpas para não ir ao culto, e também agora nem me acorda mais, nem a meus irmãos!?”

Quando cheguei à porta da igreja, lá estava o pastor cumprimentando a todos. Eu pensei assim: “Que mais vou inventar para dizer ao pastor por que meus pais e meus irmãos não vem mais à igreja? Lá vou eu”. O pastor falou: “Oi, minha filha, o que aconteceu com seu pai, que não veio desta vez?” Respondi: – “Pastor, o senhor não sabe da maior: meu pai está doente, está de cama”. Ele respondeu: – “Vou pedir oração para o pastor Francisco e à tarde vou fazer uma visita a seu pai”. Na mesma hora fiquei assustada porque sabia que meu pai não estava doente. Mas eu não entendia por que meus pais não estavam indo mais ao culto. Quando terminou o culto, voltei para casa e disse a meus pais que o pastor novamente perguntou por eles e que eu havia respondido que o pai estava doente, sendo que o pastor disse que viria fazer-lhe uma visita.
Meu pai tranqüilizou-me, dizendo que eu não havia mentido, pois ele estava com a garganta inflamada. Olhou para minha mãe e falou: – Não é, Didi?” Minha mãe respondeu: – “É verdade, Susan”. Naquele momento fiquei muito aliviada, minha cabecinha não estava mais confusa.
O pastor veio visitá-lo, orou e disse que no próximo domingo o culto seria celebrado por ele. Meu pai respondeu: – “Tudo bem!” A semana passou, chegou o Domingo e meu pai mandou uma carta para o pastor. Eu não sabia o que estava escrito, mas meus irmãos, sim. Um mês se passou, 3 meses, 6 meses e assim por diante.
Certa ocasião ouvi meus pais rezando a Ave-Maria, na sala. Eu ouvi e comecei a chorar porque eu tive sempre na minha cabeça, e a igreja falava, que a Virgem Maria não ouvia orações, que teve vários filhos e que era pecado rezar a sua oração. Entrei na sala. Meu pai falou: – “Meus filhos, faz dois anos que estou estudando a Bíblia e livros de outras religiões com sua mãe e descobrimos que a Igreja verdadeira é a Igreja Católica”.
Na mesma hora meus irmãos concordaram em ir para a Igreja Católica. Eu não. E falei: – “Pai, o senhor vai para o inferno e vai levar os meus irmãos e minha mãe juntos. Sempre o senhor disse que a Igreja Católica é coisa do inimigo”. Daí meu pai explicou por que estava mudando de religião. Falou sobre a Eucaristia e também sobre a Assunção de Nossa Senhora ao Céu.
Ficou mais de quatro horas conversando e explicando que a Igreja Católica é a Igreja verdadeira. Quando ele terminou, eu disse que não ia sair da igreja protestante. O pastor despediu meu pai. Enfim, o dinheiro estava acabando e começamos a passar fome, comendo apenas mandioca no café, no almoço e no jantar .. A família estava parecendo cara de mandioca. Era todo santo dia.
Uns dias depois eu disse a meu pai que queria tanto comer doce de “marron glacê”. Meu pai olhou para mim, segurou minha mão e respondeu: – “Vá para seu quarto, ajoelhe-se e peça à Virgem Maria, ela vai lhe dar”. Olhei com os olhos cheios de lágrimas para meu pai e disse: – “Papai, vou pedir; se ela me der amanhã, às 9 horas da manhã, eu vou acreditar que a Virgem Maria ouve realmente as orações”.
Então fui para meu quarto e comecei a orar: senti uma sensação diferente, parecia que havia uma pessoa do meu lado. E esta sensação era muito gostosa, tão gostosa que não consigo explicar. Só quem já passou por esse momento entende. Hoje eu entendo: aquela sensação que eu senti era minha querida Mãezinha do Céu que estava perto daquela menininha que tinha apenas 8 anos de idade. Realmente nossa Mãezinha do Céu trouxe a lata de “marron glacê”, através de uma senhora da Igreja Católica e por sinal essa senhora é muito católica e amada pela Virgem Maria. Trouxe exatamente às 9 horas da manhã e me disse: – “Esta lata de doce, menininha, Nossa Senhora mandou para você. Ela a ama muito”. Eu comecei a chorar e agradecer à Virgem Maria. Na mesma hora o relógio tocou. Fui para meu quarto e pedi perdão à Mãezinha do Céu. Daí então fui para a Igreja Católica e fiz minha Primeira Comunhão.

Testemunho de Eliana Ribeiro

Oração ao Divino Espírito Santo

Ó Espírito Santo, amor do Pai e do Filho!
Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar,
aquilo que devo dizer,
como eu devo dizê-lo,
aquilo que devo calar,
aquilo que devo escrever,
como eu devo agir,
aquilo que devo fazer,
para procurar a Vossa glória, o bem das almas e minha própria santificação.
Ó Jesus, toda a minha confiança está em Vós.
Ó Maria, Templo do Espírito Santo, ensinai-nos a sermos fiéis àquele que habita em nosso coração.

As muralhas - Amor e adoração



As Muralhas

Ministerio Amor e Adoração

Sem foto do Ministerio Amor e Adoração Compositor: Emanuel

A cidade está murada
Já não encontro mais a entrada
Para a vida plena
Os problemas me sufocam
Já não consigo achar uma saída,
As barreiras são tão altas
Mais eu não vou desanimar,
Preciso ouvir a voz de Deus
Me pôr a caminho,
E elevar o meu clamor ao céu

As muralhas não resistirão à ação de Deus
E ao clamor do povo escolhido
As barreiras cairão, as correntes quebrarão
Ao clamar o santo nome do senhor


Jesus, jesus, jesus, jesus!
Jesus, jesus, jesus, jesus!

Retiro de Carnaval 2012.2




















Grupo de oração, eu participo!

Como tem sido a nossa participação no Grupo de Oração? Estamos sendo fiéis semanalmente? Será que achamos que a nossa presença no GO é facultativa porque participamos de algum ministério? Não estamos substituindo a nossa presença no GO pelos grandes eventos e retiros?

Na reunião de setembro de 2007 do Conselho Nacional da RCC, em Brasília-DF, o Senhor nos pedia uma volta profunda ao início, ao entusiasmo e à alegria do primeiro amor. Dizia o Senhor: "No início, vocês se maravilhavam com o grande mistério do meu amor. Sabiam que estavam diante de uma realidade maravilhosa, grande, magnífica, que ultrapassava o vosso entendimento, e ficavam na expectativa de poderem ser tocados pela minha graça. Vocês esperavam milagres de mim. Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de suas vidas com fé".

Volta profunda ao início é também o grupo de oração, a porta permanentemente aberta. Confirmação: Apo 3, 7-13 "Conheço as tuas obras: Eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque apesar da tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome."

Dessa forma, percebemos que uma nova unção se derrama sobre a RCC no Brasil e que, obedecendo à voz do Senhor, nos próximos anos a prioridade será a valorização dos grupos de oração.

Que o Espírito Santo nos conduza, nesse momento histórico, a investirmos sem reservas no “avivamento” e na formação dos servos dos grupos de oração espalhados por todo o Brasil!

O que é Grupo de Oração Carismático?

GRUPO DE ORAÇÃO

O G.O. é a célula fundamental da Renovação Carismática Catolica, é a expressão máxima e principal da RCC, tendo três momentos distintos: núcleo de serviço, reunião de oração e grupo de perseverança.
Podemos também definir Grupo de Oração como sendo uma comunidade carismática que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo.
Trata-se de uma reunião semanal na qual um grupo de fiéis coloca-se diante de Jesus, sob a ação do Espírito Santo, para louvar e glorificar a Deus, participar dos dons divinos e edificar-se mutuamente.
O grupo de oração da RCC não deve esquecer, obviamente, de sua identidade carismática. Os outros grupos dentro de outras experiências são importantes para a Igreja e para as pessoas, mas o Grupo de Oração carismático tem características próprias: Batismo do Espírito Santo e o uso dos Carismas.
Cada Grupo de Oração precisa ser, na Igreja e no mundo, rosto e memória de Pentecostes, assumir a responsabilidade pela transformação da nossa cultura, criando não só na Igreja, mas no mundo todo, uma cultura de Pentecostes através da qual todos busquem a construção do Reino de Deus. A vivência dessa vocação da Renovação Carismática pede uma consagração sincera de cada um de nós, sem reservas, mantendo a perseverança até nossa Páscoa definitiva.
Um Grupo de Oração cumpre bem sua missão quando seus integrantes vivem plenamente a vida de oração, pessoal e comunitária, aliada à formação, guardiã dos carismas.

1º INCENDEIA 2012

O Incendeia é uma moção para o MJ, presente no projeto Mj do estado, no qual visa pastorear os jovens que participam dos encontros de formação e oração, alem de conquistar mais jovens a experimetarem este contato íntimo e pessoal com Deus.
É um momento de partilha, de louvor, oração na simplicidade do Espírito Santo,sem que seja um grande grupo de oração ou um grande evento. No incendeia, os jovens discutem os conteúdos e temas inspirados por Deus e vai inovando as atividades daquele encontro que nas pequenas coisas, vai manifestando a ação do Espírito Santo e incendiando verdadeiramente os corações e erguendo dentro dele este Deus que muitas vezes é privado de ser o Senhor e Rei de nossas vidas!!!
Paz e bem a todos!!!

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ

“Queridos filhos, neste tempo de modo particular os convido: rezem com o coração. Filhinhos, vocês falam muito, mas rezam pouco. Leiam, meditem a Sagrada Escritura e as palavras escritas nela sejam para vocês vida. Eu os exorto e os amo para que em Deus encontrem a paz e a alegria de viver. Obrigada por terem respondido o meu chamado”.

II Domingo da Quaresma

Que a Paz de Jesus e a Ternura de Maria estejam contigo!!!

Caros amigos, neste II Domingo da Quaresma, contemplamos o Evangelho de Marcos 9,2-10, um Evangelho belíssimo, mais conhecido como o Evangelho da Transfiguração... Hoje a Santa Igreja nos convida a fazermos a experiência dos apóstolos, Pedro Tiago e João, a juntamente com Jesus subir o nosso monte, irmos ao encontro do Pai e ali fazermos a experiência da transfiguração! No que consiste esta experiência? O que é ter uma vida transfigurada? ... para meditar mais, assista o vídeo, clicando abaixo:

http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2012/02/homilia-do-ii-domingo-da-quaresma-ano-b.html

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO DA MANHÃ

Senhor, no início deste dia, venho pedir-te saúde, força, paz e sabedoria. Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente; ver, além das aparências, teus filhos como Tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um.

Cerra meus ouvidos a toda calúnia. Guarda minha língua de toda maldade. Que só de bênçãos se encha meu espírito.

Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos quantos se achegarem a mim, sintam a tua presença.

Senhor, reveste-me de tua beleza, e que, no decurso deste dia, eu te revele a todos. Amém

Notícias da Igreja

Vaticano compartilha 40 mensagens de Bento XVI - Quaresma no Twitter:

O Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, informou que desde hoje e pelos próximos 40 dias, a conta do Twitter @Pope2YouVatican oferecerá um "tweet" (mensagem breve) do Papa Bento XVI sobre a Quaresma.

Desta maneira, os seguidores de @Pope2YouVatican receberão ao todo 40 "tweets", um por cada dia deste tempo litúrgico.

Na iniciativa também participa o Pontifício Conselho Cor Unum. Os dicasterios explicaram que através desta nova iniciativa os usuários do Twitter "poderão receber diretamente as palavras do Papa em seus computadores, smartphones, e tablets, mas sobretudo, poderão difundir à sua vez, entre seus contatos e amigos mensagens com um forte conteúdo existencial".

Em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano, Dom Celli assinalou que a iniciativa está destinada principalmente aos jovens e está ligada ao site Pope2you.net, que desde ano 2009 "tem como finalidade principal fazer o Papa conhecido entre os jovens: um Papa que acolhe, amável, que deseja encontrar os homens lá onde estejam".

Além disso, o arcebispo explicou que também propuseram ao Papa abrir um canal no Youtube sobre o Vaticano e ele aceitou em seguida, "é interessante como um Papa que a primeira vista não parece mediático como o seu predecessor, o Beato João Paulo II, que é mais um Papa reservado, entendeu em seguida que a comunicação hoje em dia através das novas tecnologias pode ter uma grande ressonância", considerou.

"Nosso desejo era fazer que utilizando as novas tecnologias, a Mensagem do papa para a Quaresma pudesse ressoar amplamente, chegar ao coração dos jovens, e frutificar em seus corações". Para isso, "escolhemos pequenas frases, ou ‘tweets’ como sabemos, de 140 caracteres".

No Pontifício Conselho "acreditam que os jovens têm uma capacidade de ressonância muito grande; o ‘tweet’ pode ser reformulado, distribuído, relançado, espalhado…E então, diria que isto reclama a imagem do Evangelho: o pequeno grão de mostarda que espalhado no terreno produz arbustos onde também os pássaros do céu podem descansar", expressou.

Dom Celli assinalou também que através do Twitter "estas palavras podem chegar ao coração de muitas pessoas que normalmente possivelmente longínquas, e que talvez nunca leriam um discurso do Papa".

"É uma nova forma de estar presentes no mundo da comunicação, espero que –a iniciativa-, seja
Radio Vaticano

TRECHOS DA CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II ÀS FAMÍLIAS

A família tem a sua origem naquele mesmo amor com que o Criador abraça o mundo criado, como se afirma já «ao princípio», no livro do Génesis (1, 1). Uma suprema confirmação disso mesmo, no-la oferece Jesus no Evangelho: «Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho unigénito» (Jo 3, 16). O Filho unigénito, consubstancial ao Pai, «Deus de Deus, Luz da Luz», entrou na história dos homens através da família: «Pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-Se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, (...) amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (3). Se é certo que Cristo «revela plenamente o homem a si mesmo» (4), fá-lo a começar da família onde Ele escolheu nascer e crescer. Sabe-se que o Redentor passou grande parte da sua vida no recanto escondido de Nazaré, «submisso» (Lc 2, 51) como «filho do homem» a Maria, sua Mãe, e a José, o carpinteiro. Esta sua «obediência» filial não é já a primeira manifestação daquela obediência ao Pai «até à morte» (Fil 2, 8), por meio da qual redimiu o mundo?

O mistério divino da Encarnação do Verbo está, pois, em estreita relação com a família humana. Não apenas com uma — a de Nazaré —, mas de certo forma com cada família, analogamente a quanto afirma o Concílio Vaticano II do Filho de Deus que, na encarnação, «Se uniu de certo modo com cada homem» (5). Seguindo a Cristo que «veio» ao mundo «para servir» (Mt 20, 28), a Igreja considera o serviço à família uma das suas obrigações essenciais. Neste sentido, tanto o homem como a família constituem «a via da Igreja».

Cristão será enforcado por não negar à Cristo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quando a Igreja pede o Jejum e como vivê-lo

Na Quarta feira de cinzas e na Sexta feira Santa são os únicos dias em que é pedido a todos os adultos que jejuem (isto é, que renunciem a uma das refeições importantes do dia) em sinal de disponibilidade e solidariedade. Disponibilidade à escuta de Deus, demonstrando dar mais valor à sua Palavra que ao bem estar imediato, sinal de conversão do coração; isto é que significa o jejum dos cristãos, como o do Mestre no inicio de sua missão.

Um jejum mais sensível neste dia, mas que se prolongará por todo o tempo da Quaresma, com outras iniciativas pessoais de desapego, renúncia às comodidades e satisfações mesmo legitimas, para maior liberdade interior. Assim o jejum ritual, feito com interioridade e não por mero formalismo, se torna sinal da fé e caminho de salvação para todo o nosso ser.

Por outro lado, sofrendo um pouco de privação, saibamos unir-nos de algum modo aos homens para os quais é habitual a privação de alimento, de meios econômicos, de bens culturais e de possibilidades concretas de desenvolvimento; o jejum se torna um gesto simbólico, denúncia profética da injustiça que nasce do egoísmo, solidariedade com os mais pobres. Assim, a preparação para a Páscoa se torna “Campanha da Fraternidade”, e a ceia do Senhor um gesto de pobreza, contrição, esperança, anuncio. Quem participa seriamente da Paixão do Senhor, ainda hoje viva nos pobres da terra, sabe que a volta ao Pai (tanto a sua como a da comunidade) já começou, e que na mortificação da carne pode florescer o Espírito da ressurreição e da vida.

Para nós não ficarmos perdidos onde precisamos nos converter, a Campanha da Fraternidade nos ajuda a concretizar a nossa conversão. Este ano tem como tema: “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirada do livro do Eclesiástico. Cujo objetivo é “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde”. O período da Quaresma que, segundo o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, “é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-ressuscitado”, a Igreja quer sensibilizar as pessoas sobre a “dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade” (Documento Base da Campanha da Fraternidade 2012). Lembrando que saúde envolve o homem todo, a saúde física, emocional e psicológica e também a saúde espiritual dos filhos de Deus, por isso, ela é objeto de conversão em nossa vida e na sociedade.

O jejum que salva nos leva a conversão e nos dá um coração mais manso, humilde e pobre e solidário. Pois na matemática de Deus dividindo, partilhando se multiplica o que se tem. Uma diga simples: o alimento do seu jejum ou aquilo que você tem e não usa mais pode ser doado para alguém ou uma instituição.

Oração: Ofereço Senhor as minhas disposições e o meu jejum. Que este gesto possa colocar Deus em primeiro lugar na minha vida e imediatamente o meu irmão. Conversão para uma vida nova e para ser mais sensível as necessidades dos meus irmãos mais pobres, que este jejum seja agradável a Ti Senhor e que faça com que eu saia do meu comodismo e ofereça aquilo que me sobra aos mais carentes, carentes do meu tempo, da minha atenção e da minha ajuda.

A Quaresma é um grande retiro em preparação para Páscoa.

Oração ao Espírito Santo

Vem, Espírito de Deus,
enche os nossos corações com tua graça.
És o sopro de Deus
que dá vida ao que está morto,
que dá vida ao nosso ser
e que nos tira do túmulo da preguiça e
do comodismo.
És fogo que queima o que está errado em nós,
que aquece nosso coração para amar,
que ilumina nossa mente para entender.
Faze-nos conhecer Jesus Cristo
que veio revelar o amor do Pai.
Faze-nos conhecer o pai e sua bondade infinita.
Faze-nos tuas testemunhas,
instrumentos nas tuas mãos
para que os corações dos homens se transformem
e assim a terra se renove.
Para que reine a justiça e a paz,
a solidariedade e o amor.
Para que o Reino de Deus se estenda cada dia mais Amém.

OS SETE DONS DO ESPÍRITO SANTO

Na convivência com as pessoas, percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, característicos, e que, somando tudo, resulta uma riqueza imensa.

É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um(a) os seus dons, segundo seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas um(a) precisa fazer a sua parte. Os dons são tão diversos como são as pessoas.

Nos caminhos e descaminhos da vida, cada pessoa vai descobrindo suas possibilidades e capacidades pessoais. É preciso que cada um saiba ousar, mesmo encontrando dificuldades. Importa ter coragem, fincar o pé e buscar sempre. A busca pertence a cada pessoa e faz da história de fé para com Deus.

DINÂMICA

- Recortar um pequeno coração.

- Cada participante escreverá nos dois lados do coração uma qualidade ou dom que possui.

- Responder individualmente:

De onde provêm estes dons?
Para que servem estes dons em minha vida?
Eu os coloco a serviço de quem?
Como os faço frutificar?

- Partilhar com alguém as perguntas.

- Colar os corações num papelógrafo e perceber a riqueza que somos no conjunto dos dons recebidos.

- Os dons, só para si, pouco significam.

- Mas quando partilhados, significam riqueza multiplicada.

TODOS OS DONS SÃO PRESENTES DE DEUS

Quando nos referimos ao Espírito Santo sempre tomamos como referência os sete dons:
sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.

Eles são inspirados no texto do profeta Isaías (11, 2-3). O Novo Testamento assume esta profecia na pessoa de Jesus Cristo, o Messias prometido. Ele seria possuído pelo Espírito de Deus e a partir de sua força, praticará um reinado alicerçado na justiça e na paz, conforme os dons recebidos.

O número sete no contexto bíblico. Significa universidade, totalidade, perfeição. Os dons do Espírito são inúmeros, portanto, ao falar em sete, podemos dizer que recebemos todos os seus dons.

São Paulo, em Gálatas 5, 22-23, fala nos "frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si". Estes frutos provêm de um projeto de vida que todo cristão é chamado a perfazer. Isto não significa que os teremos de uma hora para outra.

Mas, a vida do cristão é um constante converter-se ao crescimento da fé, e um comprometimento para gerar estes frutos na convivência do dia-a-dia.

Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho, do egoísmo e da preguiça, que se opõem à graça de Deus".

OS SETE DONS E SEU SIGNIFICADO

Vivemos um tempo de grande riqueza em nossa Igreja. Quantos jovens e adultos fazem as comunidades, as famílias saírem de sua passividade e acomodação para tomarem seus membros sujeitos da própria historia através da partilha de seus dons.

Estes dons se transformam em fraternidade, solidariedade, justiça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico ... criam-se práticas sociais e maior consciência de cidadania.

Os sete dons: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas, também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.

Eles resumem toda a ação do Espírito Santo nas pessoas.

Os dons doados pelo Espírito de Deus não tornam as pessoas passivas, inertes, acomodadas. Mas, pelo contrário, o cristão que toma consciência de que está imbuído por seus dons, transforma sua vivência.

Um cristão crismado que não ajuda a transformar, a mudar a sociedade em que vive, certamente engavetou seus dons.

VAMOS ENTERDER MELHOR ESTES DONS:

a) Saberia. Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus.

b) Inteligência. Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja.
Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...

c) Ciência. A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.

d) Conselho. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive em nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os separados ...

e) Fortaleza. É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda aos jovens a ter esperança no futuro, aos pais assumirem com alegria seus deveres, às lideranças a perseverarem na conquista de uma sociedade mais fraterna.

f) Piedade. É o dom da intimidade e da mística. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.

g) Temor de Deus. Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor.

A saúde pública e o sentido da dor Sex, 24 de Fevereiro de 2012 14:15 por: cnbb

No dia 11 de fevereiro de 2012, celebramos o Dia Mundial do Enfermo. Tive a oportunidade de fazê-lo na Basílica Nossa Senhora de Lourdes, aqui em nossa Arquidiocese. Na próxima Quarta-feira de Cinzas começaremos a Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2012, cujo tema é: “Que a saúde se difunda sobre a Terra.” A Igreja sempre teve uma preocupação especial pelos mais necessitados, dentre eles os que sofrem enfermidades.

Na antiguidade, a cura do corpo não estava dissociada da cura da alma. Era nos templos que as pessoas podiam encontrar apoio físico, material e espiritual. Com o tempo, a sociedade se organiza e começam a existir lugares dedicados ao acolhimento e cuidado dos enfermos, especialmente ao longo das estradas do Império Romano. E têm-se notícias de grandes estruturas criadas na Índia Antiga para tal finalidade.

O amor como principal motor das ações e atitudes do cristão

Mas é no cristianismo que o conceito de hospital muda completamente. Desde o início da fé cristã, os enfermos são acolhidos pelos seguidores de Cristo. No Concílio de Nicéia em 325, se determina que ao lado de cada catedral deveria existir um lugar de acolhimento e cura. Era percepção comum na antiguidade, de que Deus, através dos cristãos, acolhia os enfermos com carinho e amor.

Assim, o hospital, desde a ótica do “Bom Samaritano”, é um lugar para acolher o irmão necessitado. O enfermo é um hospede e, como tal, deve ser bem tratado. E com a graça de Deus e o apoio de milhares de consagradas/os, a Igreja Católica possui mais de 39 mil centros sanitários como locais para tratar a doença de Hansen, hospitais, centros para acolhida, atendimento e formação de pessoas com necessidades especiais, locais para idosos. Uma grande rede de consagrados, profissionais, leigos e voluntários que estão a serviço dos enfermos. E toda essa força e dinamismo nascem do amor a Deus e ao irmão.

Somente com amor e pelo amor é possível dispensar toda a assistência que o enfermo necessita. Está mais do que comprovado que a atenção e o carinho, que nascem do amor, são fatores essenciais para a recuperação. Os enfermos são irmãos a quem devemos estender nossas mãos.

Uma responsabilidade de todos

A saúde não é um sistema, são pessoas. Enquanto a centralidade da dignidade do ser humano não for considerada em toda sua dimensão, veremos ações irresponsáveis e injustas que clamam aos céus. É triste constatar diariamente a humilhação a que são submetidos milhões de brasileiros que devem recorrer a um tratamento de saúde. Graças a Deus, há boa vontade e interesse na imensa maioria dos agentes de saúde. No entanto, é necessário refletir e investigar seriamente o porquê de tantas injustiças e descaso. Por que não há verbas suficientes? Por que as verbas não são repassadas? Por que os pobres continuam sendo vítimas de maltratos e vilipêndios?

É tempo de dar passos importantes! Aproveitemos o tema da Campanha da Fraternidade para um sério exame de consciência. Basta de esperar longamente por melhoras, são necessárias mudanças a curto prazo e eficazes. São pessoas, crianças, idosos, trabalhadores, mães e famílias inteiras que sofrem. O Brasil tem capacidade, recursos materiais e pessoas capacitadas para erradicar esta vergonha que vivemos e vemos diariamente. Porém, nem tudo é sombra. Existem excelentes instituições, unidades e pessoas profundamente empenhadas em atender, com carinho, amor e com todos os meios disponíveis, a nossos irmãos.

A busca pela saúde não deve ser reduzida apenas ao físico. É necessário a prevenção e o cuidado harmônico da pessoa em sua totalidade. É conhecida e bem documentada a profunda unidade psicossomática espiritual do ser humano. Aproveitemos a Quaresma para intensificar nossa vida de oração e purificar nossa alma, através do Sacramento da Reconciliação.

Aproximemo-nos de Cristo, sem medo de renovar o amor e o carinho a Deus. O pecado desintegra esta unidade, fragmentando nosso ser e impedindo que vivamos com saúde plena.

Ressalte-se, também, sobremaneira, que é importante acudir os locais de atendimento de saúde para fazer um tratamento preventivo. “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”. (I Cor 3,16). Para o Cristão, seu corpo possui uma importância única e deve ser tratado com dignidade e respeito. Cristo nos comprou por um grande preço, através do derramamento da última gota de seu sangue. (Cf. I Cor 6,20). Devemos glorificar a Deus também com nosso corpo.

Aproveito para agradecer a todos os agentes envolvidos nesta rede de solidariedade. Parabéns pelo serviço, missão e entrega de todos. Sei que há muitos obstáculos. Por isto, renovem os ânimos, busquem em Cristo, na Eucaristia e confissão frequentes todas as forças para fazer prevalecer a justiça e o amor. Não tenham medo de denunciar, com prudência e responsabilidade, estruturas que impedem o bom funcionamento dos sistemas de saúde. A providência de Deus está com vocês. Vocês não estão sozinhos nesta luta.

Missionários da cruz e de Cristo Redentor

Agora, nos dirigimos aos nossos irmãos enfermos. Todos desejamos estar com saúde. Todos temos direito a um bom atendimento. Porém, a doença é uma realidade que atinge a todos. Entramos num mistério profundo e de difícil compreensão. Em um mar, onde apenas os que já navegaram podem expressar o drama das borrascas que parecem destruir o barco da vida. Para vocês, palavras de esperança e de ânimo. A enfermidade não é, em sua dimensão primaria, um castigo de Deus, mas manifestação de nossa fragilidade humana.

Diante do mistério da dor e do sofrimento, São Paulo faz uma descoberta maravilhosa que o conduz a viver este mistério com alegria. “O apóstolo comunica a sua própria descoberta e alegra-se por todos aqueles a quem ela pode servir de ajuda – como o ajudou a ele – para penetrar no sentido salvífico do sofrimento.” (João Paulo II, Salvifici Doloris, n.1).

A nossa Redenção se realizou mediante a Cruz de Cristo, ou seja, pelo seu sofrimento. Há momentos que ele bate com força na porta de nossa vida e entra sem ser convidado, mudando todos os nossos esquemas. No entanto, como eu escrevi em outro momento: “Nosso Deus não é um Deus qualquer. Nosso Deus entrou na história, se fez carne e habitou entre nós. Ele caminhou por estas terras e também chorou. Nosso Deus não é indiferente ao nosso sofrimento, pois Ele mesmo sofreu. A dor e o sofrimento permitem compreender que o único necessário é Cristo e Ele nunca falha.” (Cf. Oração, Solidariedade e fé no momento de dor, artigo datado de 02/02/12).

Devemos carregar em nossos corações essa certeza – Cristo não nos deixa sozinhos. Desde a fé, descobrimos que tudo é dom, e a dor e o sofrimento se transformam em vocação. Somos chamados a completar em nossa carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja. (Cf. Col. 1,24).

Descobrimos em cada um dos sofrimentos humanos o próprio sofrimento redentor de Cristo. Participamos diretamente da obra de salvação. Na fé em Cristo, descobrimos que a enfermidade não é sinal de inutilidade e peso para os entes queridos, sensação inerente ao sofrimento humano. Antes de tudo, ela é motivo de salvação e redenção para nossos irmãos e irmãs.

Os enfermos são nossos irmãos que carregam junto com Cristo uma cruz pesada e que, para quem tem fé, é sinal de graça e redenção. Vocês, desde o leito, são chamados a ser missionários da cruz e da redenção. Como afirma Bento XVI: “Quem, no seu próprio sofrimento e enfermidade, invoca o Senhor, está convencido de que o Seu amor nunca o abandona, e que também o amor da Igreja, prolongamento no tempo da Sua obra salvífica, jamais desfalece.” (Bento XVI, Mensagem Dia Mundial do Enfermo, 2012).

Por isto, meus irmãos, não desfaleçam na dor. Através da fé e da oração assim oferecida, sua dor é força e motor de salvação. Vocês são missionários de Cristo Redentor. O sorriso de um enfermo que descobre o sentido da presença de Deus em seu sofrimento é uma das coisas mais belas que existem na natureza.

Que a celebração da Campanha da Fraternidade em nossa amada Arquidiocese seja um momento de valorizar a imensa rede de saúde. Recordo-me, com muito carinho também, dos agentes da pastoral da Saúde, que, agindo nos diversos níveis, levam adiante a presença cristã em todos os ambientes.

Elevemos nossas preces a Deus, por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes, Saúde dos Enfermos e Consoladora dos Aflitos. Ela, “stabat iuxta crucem lacrimosa”, de pé junto à cruz chorando. Mesmo na dor de ver seu filho injustiçado na cruz, Maria não se desespera. Permanece em pé e junto à Cruz. Que a saúde se difunda sobre a Terra. Que a esperança e a fé sejam as forças que movem nossas vidas e corações, e que os missionários da cruz e da redenção, que são todos nossos irmãos enfermos, sejam luz e rocha que sustentem, em Cristo e na oração, os pilares de nossa Igreja.

Abertura da CF 2012

Quaresma: Momento para descobrir que o amor é possível Sex, 24 de Fevereiro de 2012 14:18 por: cnbb

Em poucos dias, na Quarta-feira de Cinzas, começaremos um período litúrgico importante da nossa fé católica: a Quaresma. O tempo da Quaresma, eminentemente penitencial, em preparação para a Páscoa, é o propício momento em que todos nós, fiéis batizados, somos convidados a intensificar a vida de oração, penitência e caridade, com realce especial ao jejum e à abstinência. Contudo, só se compreende a Quaresma através do olhar de um Deus que se encarna, morre e ressuscita por amor a cada um de nós. Isto mesmo, Deus mergulha na epopeia e tragédia da vida humana para nos resgatar das correntes do pecado e dar-nos a vida eterna.

A Quaresma está intimamente conectada com o desejo de felicidade e infinito, latentes em cada coração humano. Sem ela não se entende o ser cristão, sem ela não se entendem os mistérios da indigência e da grandeza humana. Constata-se por muitos espaços da vida humana um mar de tristezas e frustações. A depressão, segundo dizem, é o mal de nosso século. Nunca sentimos tanta falta de infinito, e nunca estivemos tão presos ao efêmero, ao passageiro, ao transitório, aquilo que não gera relações humanas, valorizando demasiadamente o virtual e nos esquecendo do real, da dor, das misérias, da pobreza, da violência e das misérias morais que relativizam o belo, o sagrado, gerando a cultura do descartável.

O que impede o coração humano de encontrar a felicidade? Muitas são as respostas, muitos estudos são apresentados diariamente nos meios de comunicação. Buscam-se explicações psicológicas, sociais, econômicas, políticas etc. Mas, são poucos os que chegam ao fundo do problema. A verdadeira e plena felicidade só será alcançada quando passarmos pela via quaresmal, que é o caminho de purificação e penitência que nos liberta, através da graça, dos grilhões do pecado.

O pecado é o maior obstáculo. Infelizmente, estamos imersos numa cultura que o comercializa. O mais triste é que buscando a felicidade, a humanidade parece afundar-se cada vez mais no lodo e morre sufocada pelo veneno do pecado, que destrói almas e sonhos. E é a própria sociedade que promove esse tipo de vida, se questiona dos porquês dessas realidades que contaminam o orbe sem se importar com as condições econômicas ou sociais das pessoas.

A maior alienação é a incapacidade de perceber o quanto o ser humano se quebra quando se entrega ao pecado. Existe uma desintegração espiritual que se manifesta na sociedade e prolifera em estruturas. Ele nasce pessoal e, em proporção com a matéria, gravidade e circunstâncias, gera o mal social.

O reconhecimento de nossas misérias e fraquezas diárias é o primeiro passo para o encontro profundo consigo mesmo e com Deus. O pecado é a desintegração da nossa natureza e aliena nossa vida da realidade eterna a qual todos nós somos chamados. A penitência não é masoquismo, mas reconhecer de modo concreto e visível a nossa indigência e necessidade. Ela nos coloca no caminho do perdão, que é o resgate da unidade perdida pelo mal.

O salmo penitencial 51(50) exclama com beleza poética o drama do pecado e a recuperação do Rei Davi. A primeira coisa que o pecado ataca é nossa consciência, ou seja, a capacidade de perceber e distinguir o mal e o bem. O Rei Davi possui a graça de ter um grande amigo, o profeta Natã. Este, sem medo das consequências e guiado pela força do Espirito Santo, acusa Davi do seu pecado. A paz e a felicidade voltam ao rosto do rei de Israel apenas quando ele reconhece e deseja reparar o mal cometido.

O pecado nos coloca no sono mais profundo e nos impede de encontrar a paz que deve reinar em nossas vidas. Só através da paz, que nasce do encontro arrependido com Cristo misericordioso, poderemos encontrar a felicidade. Os verdadeiros amigos são aqueles que nos ajudam a despertar e a ver a realidade em toda sua complexidade, como fez Natã com Davi. Eles são capazes disso não porque sabem mais ou são mais capacitados, mas, sim, porque nos amam. Como está escrito em Eclesiástico: “O amigo fiel é poderoso refúgio, quem o descobriu, descobriu um tesouro”. (Eclo 6,14).

A crise de felicidade está proporcionalmente relacionada com uma crise de amizade. Poucos encontram verdadeiros amigos. Muitas vezes não sabemos ser bons amigos. Neste clima de preparação para a JMJ RJ, conclamo ao jovem: desperte através do encontro com Cristo, o dom da amizade. Não se pode ser cristão sozinho. Jovem evangeliza jovem. Com razão impacta, positivamente, milhões de pessoas a participação nas Jornadas Mundiais da Juventude, no encontro com Cristo juntamente com o Santo Padre o Papa. Nessas jornadas, os jovens descobrem que a amizade já existe entre eles, pois todos possuem em comum o grande amigo Jesus Cristo, aquele que nunca nos abandona.

Dizem que hoje as pessoas não querem se relacionar, desejam apenas se “conectar”, pois é mais fácil colocar o outro em “off”. O medo em criar laços sólidos brota, em muitos casos, da incerteza do amor. O pecado apaga de nossas vidas a certeza de que é possível amar. A fragmentação de nosso ser, oriunda do pecado, nos impede de confiar no outro.

Assim, neste importante tempo de Quaresma despertemos novamente o desejo de felicidade. Purifiquemos nossas almas do pecado que obstaculiza o encontro com Cristo, amigo capaz de nos guiar com passos seguros. Como o Rei Davi, peçamos a Deus piedade por nossos pecados. Não tenhamos medo de reconhecer nossas transgressões.

Deus conhece nosso ser, ama a verdade e nos ensina a sabedoria. Ele nos dá a felicidade, o júbilo e nos purifica de todas as iniquidades, fazendo-nos “mais brancos do que a neve”. Sobretudo, Deus cria em cada um de nós um coração novo, através da penitência e do perdão sacramental. A via quaresmal bem vivida despertará em nós um espirito firme e devolverá o júbilo da salvação. (cf. Sal 51).

Que nesta Quaresma tenhamos a coragem de fazer uma passagem profunda de purificação do pecado para a graça, no caminho bonito do itinerário do seguimento e discipulado do Redentor!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Jesus se dá por inteiro na Eucaristia

Para um corpo ressuscitado não há barreiras nem empecilhos. O Corpo de Jesus é assim, o de Maria também, e o nosso ainda o será.

Cristo apareceu diversas vezes aos apóstolos [após a Morte]. De maneira repentina, se fazia visível e, logo depois, se tornava invisível, para mostrar que já estava ali com eles. Não conseguiam vê-Lo, pois os nossos sentidos não têm a capacidade de captar um corpo ressuscitado.

Não se tratava de um espírito – era o Corpo d'Ele. Tanto assim que tinha os sinais das chagas. Jesus lhes mostrava as mãos e os pés com Suas chagas, para que não tivessem dúvida, e até comeu entre eles para que percebessem que era Ele mesmo e não “um espírito”, como fez questão de explicar: “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho” (Lc 24,39).

É com esse Corpo que Jesus Cristo está na Eucaristia. É Jesus por inteiro: um Corpo que tem carne, sangue e ossos; mais ainda: um Corpo humano de alguém que sente, ama e perdoa.

Jesus quis concretizar a Sua presença entre nós na hóstia, sob a forma de pão e vinho, assim compreenderíamos que, quando recebemos a Eucaristia, estamos recebendo o Seu Corpo, que vem ser presença, remédio, cura, alimento e força para nós.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A alegria do Senhor é nossa força!!!

Retiro de Carnaval 2012


























Grupo de Oração Renascer

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